domingo, 17 de novembro de 2013

Escola Estadual de Ensino Fundamental Thomas Alva Edison

Escola Estadual de Ensino Fundamental Thomas Alva Edison
Período Nacional Desenvolvimentista
1946-1964

         Eram exatamente 6h55 do dia 7 de outubro de 1953, uma quarta-feira, quando o apito da Central Termelétrica de São Jerônimo soou pela primeira vez , encantando os moradores da pequena cidade do mesmo nome, situada às margens do rio Jacuí, acerca de 70 quilômetros de Porto Alegre. Ao contrário do que sugere a letra de Noel Rosa, o ruído pelo menos naquelas bandas, nunca feriu tristeza. Há sessenta anos, quando a usina foi acionada com quase três de atraso e 10MW de potência instalada, o Brasil vivia um surto de euforia e nacionalismo: o petróleo era nosso, a televisão chegava ao país e o PIB do ano seria de 4,7%. Não por acaso, o apito da usina de São Jerônimo, então pertencente à Comissão Estadual de Energia Elétrica (CEEE), trouxe esperança e progresso. O prédio robusto, cuja a construção o município acompanhava maravilhado, finalmente ganhava sopro de vida- isto é, a oriunda do carvão, que passou a iluminar milhares de residências, dissipando as nuvens do atraso e inaugurando um novo período de desenvolvimento regional





Com a instalação da usina termelétrica de São Jerônimo, vários operários, técnicos e engenheiros de diversos lugares do estado do Rio Grande do Sul migraram para a cidade trazendo suas famílias que instalaram-se em um novo bairro muito próximo a usina criado especialmente para abrigar as novas famílias recém chegadas na cidade, o novo bairro recebeu o nome de vila residencial CEEE, conhecido por todos da cidade como vila da usina.
      Com o crescimento da vila residencial CEEE criou-se a necessidade de uma escola naquele local que atendesse os filhos dos funcionários. Iniciaram-se várias reuniões com pessoas da comunidade, diretoria da CEEE e secretária de educação, a fim de criar uma escola que atendesse as necessidades da população local.
      Em 21 de junho de 1961 foi entregue para a comunidade o prédio simples construído de madeira, criado pelo governador da época Leonel Brizola e secretário de educação da época. A escola recebe o nome de Escola Estadual de 1º a 4º série Thomas Alva Edison.
    A escola passa a atender não só os filhos dos funcionários da usina, mas pela qualidade de ensino oferecido pela escola, despertou interesse por alunos de diferentes localidades do município. Durante muitos anos a escola ficou conhecida como colégio cor de rosa devido a cor do prédio e hoje é conhecido por todos como a escola da usina.
 Com o passar dos anos vária famílias invadiram uma área de terra que pertence ao governo federal, localizado na parte de trás da usina que é denominado vila Princesa Isabel, com esta nova vila o número de alunos aumentou consideravelmente.
       Com um número crescente de alunos e  a necessidade de um prédio maior, no dia 6 de março de 1991 foi entregue pelo governador Pedro Simon um novo prédio todo construído em alvenaria, com diversas salas de aula , laboratório de informática, laboratório de ciências, biblioteca e um amplo refeitório.
      Com a construção do novo prédio a escola passa a contar com ensino fundamental completo sendo denominada Escola Estadual de Ensino Fundamental Thomas Alva Edison. A atual equipe gestora tem como diretora a professora Valesca Sarmiento de Oliveira e a vice-diretora a professora Denise Schreind. A escola funciona com 23 professores e 7 funcionários e aproximadamente 400 alunos.
    Entre os projetos que se desenvolvem na escola estão o da Escola Aberta, com ênfase em projetos de geração e renda, como oficinas de artesanato e o Programa Mais Educação.






Colaboradores:Amanda Ribas Lopes,Débora dos Santos Arence, Sônia B.R.M.. Corrêa
Fonte:Moradores da Vila Residencial CEEE.
PIO XII - 54 anos de história


1 - Manoel Joaquim Rodrigues e esposa      2 - Alunos e professores da escola em 1960
A história da Escola Pio XII começa em 1959 quando o Sr. Manoel Joaquim Rodrigues juntamente com outros moradores da Vila Rosa, preocupados com a educação e segurança dos filhos, começaram um movimento para criar uma escola local.
Nesta época a única escola disponível era o Grupo Escolar Henri Duplan, que era de difícil acesso, pois ainda existiam grandes áreas de mata serrada dificultando o caminho.
Após todos os tramites legais, em 13 de abril de 1959, em uma casa alugada na Rua Dona Clara, de propriedade do Sr Floriano Dombroski, iniciaram-se as aulas para 46 alunos de 1ª a 4ª série na Escola que recebeu o nome de Leão XIII. Dejanira Junqueira Rodrigues, após prestar exames na antiga Delegacia Municipal de Educação em São Jerônimo, assumiu a escola como professora e diretora.
Em 1960 foi construído um prédio próprio na Rua Pará, no Loteamento Cruz de Malta e a escola passou a se chamar PIO XII, em homenagem ao Papa da época.
A Escola Pio XII sempre contou com o apoio da comunidade local e entre as primeiras famílias beneficiadas podemos citar: os Miranda, os Britzk da Rosa, os Matos, os Dessimon, os Gonçalves, os Santos, os Pereira e muitas outras.
Nos anos seguintes, novas professoras e diretoras passaram a fazer parte da história desta escola.
Em 31/08/81 um incêndio, causado por um curto circuito, danificou duas salas de aula e uma de arquivos, dificultando a acomodação dos alunos que crescia a cada ano. Novamente a escola passa por mudanças e em 1986 ela é reinaugurada, contando com 20 salas de aula e 10 dependências e recebe o nome de Escola Municipal de 1º grau PIO XII.
Ao longo desses 54 anos a escola tem contribuído e realizado um trabalho diferenciado à comunidade, sendo referência na cidade de Charqueadas. Oferece atividades diferenciadas como língua estrangeira para o CAT, contação de histórias, laboratório de aprendizagem e informática, aulas de dança, teatro e modalidades esportivas, além de diversos projetos e ações que visam valorizar o educando e promover uma educação cada vez melhor.

Hoje a escola conta com 11 estagiários, 10 funcionários efetivos e 11 contratados, com um quadro composto por 80 professores. Funciona nos turnos da manhã, tarde e noite, atendendo um total de 863 alunos. Atualmente a direção da escola é composta pela diretora Vera Regina Oliveira da Silva e vices: Rosana Costa de Paula, Olga Francisca da Silva e Marília do Rio Martins; supervisoras pedagógicas: Lusani de Araújo Pereira, Nádia Pereira de Lima, Lucimar Pereira e Anira Lúcia Ortiz de Campos; Orientadoras educacionais: Kátia Simone Oleques  Nunes, Rejane Barckzak da Silva, Teresinha Gomes Pletes e Eva Machado.

Escola Municipal de 1 grau Completo PIO XII 2013

Autores: Jezabel Costa; Loveli Lobato; Marcia Beatriz Marques Silva; Veridiane Pereira de Souza.

E.E.E.F Nicácio Machado

                História e construção da E.E.E.F. Nicácio Machado no Município de Charqueadas.

                                                                  
Figura 1-E.E.E.F. Nicácio Machado.


                                                  Figura 2-pama via satélite da E.E.E.F.Nicácio Machado.
                                                   
Localizada no largo do Nicácio, s/nº em Charqueadas a escola foi fundada em 12 de Setembro de 1961. De acordo com relatos da atual diretora Ângela Maria Pires Araújo a escola possuía como estrutura, primeiramente prédios de madeira e alvenaria, após foi construído tudo em alvenaria, ela não soube informar o verdadeiro tipo de materias utilizados na obra, mas garante ser de qualidade, pois a escola até hoje mantem seus padrões originais (paredes largas e sem rachaduras, parquês em perfeitas condições).
Baseado no livro Histórias do Povo de Charqueadas, 1º edição, de Saldino Antônio Pires, a escola recebeu este nome em homenagem ao descobridor e animador da mineração nesta região, Nicácio Teixeira Machado, nascido em Jaguarão, farmacêutico, dono da farmácia Santa Mônica, nome de sua mãe, casou-se aqui com dona Emigdia. A primeira diretora da escola foi a professora Afonsina Garcia Lague.
      Durante alguns relatos da diretora Ângela descobrimos que a dona Afonsina a qual poderia nos dar maiores informações, encontra-se com problemas de saúde, não podendo nos auxiliar, tivemos informações de que naquele período a cidade não tinha calçamentos, existia muito carvão, poucas casas e prédios.
       A origem do nome Charqueadas está ligada ao charque (carne bovina seca e salgada). Charqueadas eram os locais onde se fazia o charque, a partir do final do século XIX. Os tropeiros conduziam o gado até a foz do Arroio dos Ratos, afluente do rio Jacuí. Ali o gado era abatido e a carne transformada em charque. Depois era transportada pelo rio Jacuí até Porto Alegre e para outros centros do País e do exterior.
Com o surgimento de novas tecnologias como geladeiras, frigoríficos e embutidos, as charqueadas perderam força como atividade econômica. 
A localidade, então, passou a buscar novas alternativas. Um novo ciclo econômico iniciou com a perfuração do primeiro poço para a extração de carvão mineral, na década de 1950, o poço Octávio Reis, o mais profundo do País. A partir da extração de carvão desenvolve-se com mais intensidade o povoamento e surgem as principais empresas, cada uma representando um segmento: COPELMI (mineradora extrativa). ELETROSUL (usina termelétrica) e Aços Finos Piratini, que deu origem ao ciclo da siderurgia e à implantação do polo metal mecânica. “Esta é a Charqueadas, que nasceu com a indústria do charque, cresceu com a extração do carvão e se desenvolveu pela capacidade de sua gente” (PIRES, 1986, p. sem página).
        Ao entrevistarmos a antecessora da diretora Ângela, Laureci da Silva Pinheiro, que ingressou na escola em Abril de 1977 até 1988 como professora, e depois permaneceu mais 10 anos como diretoria (1998), ela nos recebeu em sua casa, nos passando mais informações, que a primeira escola a funcionar neste município, foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental Henri Duplan, localizada na rua 1º de Maio, nº 70, e também nos informou que as aulas eram ministradas, somente quadro negro, giz, cartazes, livros, material de contagem. A formação dos professores naquela época era através de cursos de especialização, treinamentos e tinham que ter pelo menos o Magistério.

REFERÊNCIAS:
PIRES, SALDINO ANTÔNIO – Histórias do Povo de Charqueadas, 1ª edição, 2012.
PIRES, SALDINO ANTÔNIO - Charqueadas: Sua origem, sua história, sua gente, 1ª edição, 1986.

COLABORADORES:
Ângela Maria Pires Araújo.
Laureci da Silva Pinheiro.
Saldino Antônio Pires.

Autores:
Auri Quintana, Patrícia Medeiros, Viviane Vieira.




Instituto Estadual de Educação Assis Chateaubriand



Histórico da Escola

         O I.E.E. Assis Chateaubriand surgiu em função de dois motivos. Primeiramente da necessidade de criar uma escola que atendesse aos familiares dos funcionários da Aços Finos Piratini. A vila residencial Aços Finos Piratini foi criada para abrigar os profissionais que vieram para Charqueadas, a fim de realizar a montagem das máquinas. Depois as casas foram vendidas para os funcionários da Empresa com financiamento pelo BNH (Banco Nacional de Habitação). Em segundo lugar, pelo contexto histórico e pela criação da Aços Finos Piratini anteriormente, naquela época havia uma Lei que dizia que toda a vila com casas financiadas pelo BNH era obrigatório ter uma escola estadual, portanto tornou-se necessário a criação desta escola. Assim, em 1977 iniciaram-se várias reuniões preliminares com pessoas da comunidade e da 12ª. Delegacia de Educação, a fim de organizar a criação do 1º. e de um 2º . Grau, já que em Charqueadas, então pertencente ao município de São Jerônimo, não possuía ainda 2º Grau Estadual. As datas destas reuniões foram: 19 de janeiro, 28 de janeiro, 17 de fevereiro, 9 de agosto e 30 de agosto de referido ano.
O prédio escolar foi entregue para a comunidade em março de 1978. A Escola iniciou com o nome de Escola Estadual de 1ª a 6ª série do 1º grau. Já a criação da Escola Estadual de 2º Grau de Charqueadas aconteceu em 1975. O Instituto Estadual de Educação Assis Chateaubriand foi criado em 06/03/1978 pelo então Secretário de educação do Estado Airton dos Santos Vargas e pelo delegado de educação da 12ª DE, Ivan Alcides Dias. De janeiro a março de 1978, a Diretora, professora Sulani Meirelles dos Santos Barcelos e a Supervisora, professora Vera Maria Lopes Castilhos, receberam a inscrição dos futuros alunos da Escola, numa sala emprestada pela Aços Finos Piratini, no Centro Comercial da Vila Piratini. A professora testemunha dos primeiros tempos do Assis, Vera Maria Lopes Castilhos, faz o seguinte depoimento:
"O nome da Escola, na época da sua fundação, não foi escolhido por ninguém da comunidade, e sim uma determinação da Secretária de Educação", diz A professora Vera. Segue abaixo a entrevista na integra.
"Em Março de 1978, foi criado o Instituto Estadual de Educação Assis Chateaubriand, nome esse que não foi escolhido por nenhum funcionário e sim imposto pela Secretária de Educação. A Vila do BNH era obrigada a ter uma escola estadual pública, que oferecesse uma qualificação profissional adequada para o mercado de trabalho exigido naquele ano. Sendo projetada, então, em função de ser uma vila residencial do BNH. Através de reuniões com empresários, comerciantes, políticos, foram decididos o que essa Instituição de Ensino iria oferecer à comunidade. Chegando à conclusão, de que seria uma escola de Ensino Fundamental e Médio, e também haveria o curso de PPT e Desenho Mecânico, cursos estes que seriam de grande aproveito, pois a Gerdau era naquele momento a empresa que oferecia um melhor mercado de trabalho, mas, para isso, era preciso que houvesse mão-de-obra qualificada para desempenhar funções como: fazer e projetar peças no padrão exigido pela empresa. Hoje, já pode ser oferecido novos cursos, como: magistério, técnico em química, cursos que podem ter um mercado de trabalho muito bom para os alunos que optarem por eles.
Em 21 de março de 1978, passou a funcionar o 2° grau de na Habilitação de Desenhista Mecânico. A Escola passou então a ter mais um nome: Escola de 2° grau de Charqueadas. Em 1980 a Escola já contava com todas as séries do 1º grau, isto é, de 1ª a 8ª séries e as três séries do curso de Desenhista Mecânico, acontecendo assim, a primeira formatura. Em 03 de agosto de 1981, foi criado o Curso de Auxiliar de Laboratório Análises Químicas que, em 1996, foi substituído pelo Curso Técnico em Química. Em 1985, foi criado o Curso de Magistério e, em 1995, o curso de Magistério foi ampliado para quatro anos e mais seis meses de estágio. Em 1988, foi a fez de ser criado o Curso de Preparação Para o Trabalho (PPT).Em 21 de setembro de 2000, a escola passou a ser denominada Instituto Estadual de Educação Assis Chateaubriand.
A introdução da informática foi um grande avanço para o ensino, e a introdução dos cursos técnicos trouxe grandes oportunidades para os alunos e demais pessoas da comunidade, mas a construção mais importante foi a do auditório. Pois ela relatou que seu relacionamento é muito bom tanto com os alunos e colegas de trabalho. Trabalhar no Assis é ter liberdade de expressão, ter satisfação e prazer no que faz. Caracterizou-se o Instituto  Assis como acolhedor e competente", termina a professora Vera afirmando.
A Escola é localizada no município de Charqueadas, situada no bairro Aços Finos Piratini. Cuja localização em relação à cidade é distante dos demais bairros e do próprio centro da cidade, portanto se torna de difícil acesso aos alunos que se deslocam dos mais variados pontos do município. Consciente das dificuldades, a Escola busca um novo caminho para que realmente tenhamos uma Educação integral, participativa e crítica, fazendo-se necessário a contribuição de empresas, através de parceria, onde se possa desenvolver projetos. Entre os projetos que se desenvolvem atualmente na Escola estão o da Escola Aberta, as Ênfases do Curso Normal, Módulos de Magistério, o trabalho voluntário das Tribos (parceiros voluntários/ Ensino Médio), a Horta Escolar, o da Composteira e o projeto que se chama “Uma proposta pedagógica na disciplina de história: Alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio pesquisam histórias, elaboram seus textos, constroem e publicam suas homepages.
A atual equipe gestora tem como diretora a professora Almirita Lopes da Silva e as vice-diretoras as professoras Ana Cristina Flores de Paula, Selma Brenner, Édia Peres, as supervisoras professora Teresinha Bay e Soni Araújo e a Orientadora Educacional professora Rosemari Costa. O corpo docente é formado por 72 professores e 16 funcionários, e o corpo discente por aproximadamente 1800 alunos.

Abaixo link do filme História da Escola
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DNQNpIFQXxHE&h=SAQEPLL40

O contexto esta relacionada a Construção da Aços finos e do Bairro Aços Finos segue link


Antes de terminar este relato, gostaríamos de agradecer ao empenho do professor José Edimílson Kober, professor em atividade nas disciplinas de história e seminário integrado no Instituto Estadual de Educação Assis Chateaubriand, pela busca constante da história de nossa querida escola e a história na qual estão inseridos os alunos como um todo. Pela elaboração do material e a busca de relatos das pessoas envolvidas no processo. Agradecemos aos alunos envolvidos nas gravações que disponibilizaram o matéria para uso no blog da escola e como material e fonte de pesquisa.

Marcelo G. Vale
Fernanda Lauermann
Fábio Luis Ferreira
Nik Silva

sábado, 16 de novembro de 2013

Escola E.E.F. Henri Duplan



           Antigamente conhecido como Grupo Escolar Prof. Henri Duplan foi o primeiro estabelecimento de ensino da cidade de Charqueadas, iniciou sua trajetória em 11 de Julho de 1938, no antigo Clube Tabajara (antiga Termochar) que era uma Associação dos funcionários da eletrosul, tinha como finalidade alfabetizar os filhos dos mineiros.
     Este prédio era de tijolo e barro com as aberturas em madeira e telhado com telhas de barro estilo  francesas.
          A escola esta localizada na Avenida 1° de Maio, nº70, centro de Charqueadas, o prédio da Escola Henri Duplan conserva até hoje sua construção original, apenas adicionado alguns aumentos ,mas no mesmo estilo, ele é em alvenaria com aberturas e estrutura do telhado em madeira e com telhas estilo francesa.
          A escola foi fundada durante o estado novo ,segunda era da presidencia de Getulio Vargas, sua primeira diretora foi Odenia Lague, que atuou por 23 anos na direção , foi construída com uma parceria do CADEN e do estado.
        Atualmente a escola conta 24 professores,8 funcionários e 356 alunos distribuidos em três turnos : ensino fundamental de 8 e 9 anos e EJA á noite e com o projeto Mais educação aberto a todos alunos da escola. Esta direcionada pela professora Aida Teixeira da Silva e vice diretora Marcia Schonhofen,Mônica karina Job dos Santos e Viviane Freund Cabral,apoiadas por professores e funcionários,CPM ,conselho Escolar e pais ,engajados em oprotunizar o desenvolvimento integral do educando.
        A escola tem como objetivo o preparo de homens livres, conciente de seus deveres ,voltados ao desenvolvimento de seu potencial , a serviço da comunidade e a realização de seu próprio destino.
        A escola  neste ano completou 75 anos de existência, educando a comunidade formando cidadãos de bem pessoas que se destacam nas mais diversas áreas.
     O material coletado foi através de entrevistas na escola com a direção e pessoas antigas dentro da nossa comunidade.
      Grupo:


Instituto Estadual Couto de Magalhães – 70 anos de história

Em 05 de março de 1930 foi instituído o Grupo escolar João Pessoa nas Minas de Arroio dos Ratos que era o 5º Distrito de São Jerônimo, em 1942 iniciou-se uma obra para construção de um novo prédio, com a obra concluída em 1943 os moradores resolvem prestar uma homenagem ao político, militar e escritor brasileiro José Vieira Couto de Magalhães, ficando denominado “Grupo Escolar Couto de Magalhães” de  1ª a 4 ª série, contando com 405 m² de área edificada e 7160 m² de área livre. No ano da fundação, a escola contava com 357 alunos (179 meninos e 178 meninas) e 8 professores, sendo eles 1 diretor e 2 licenciados, dentre eles a Professora Iracema Miranda Dalbem, Professora Regina Tricot e Professora Geni Guimarães; em suas dependências além do acesso à biblioteca infantil, a escola proporcionava atividades como hora da recreação e da leitura, cooperativa escolar, merenda escolar, pelotão da saúde e atividades agrícolas com a manutenção de uma horta, havia uma ideia de se instituir o Círculo de Pais e Mestres.
Em 1969, a escola já contava com 23 professores e 604 alunos, já funcionava um Clube de Mães e o CPM (Círculo de Pais e Mestres).
A partir de 1983, são autorizados os funcionamentos do Curso Supletivos de Educação Geral em nível de 1º Grau e da classe de jardim de Infância, com o aumento das matrículas e a procura por vagas em 1987, a escola passou a ser Escola Estadual de 1º Grau Incompleto Couto de Magalhães e, em 1989, é autorizado o funcionamento da Escola Estadual de 2º Grau, no mesmo prédio da Escola de 1º Grau Incompleto, que logo passou a 1º Grau Completo. Com o crescimento da escola houve a unificação do 1º com o 2º grau e também a ampliação da jornada escolar para o Ensino de 1º grau noturno, passando a escola denominar-se “Escola Estadual de 1º e 2º Graus Couto de Magalhães” que atualmente, recebe a designação de Instituto Estadual Couto de Magalhães.
 Após uma reforma e ampliação do prédio do Instituto Estadual Couto de Magalhães que preservou as características originais do prédio por ser considerado patrimônio histórico do Município de Arroio dos Ratos, conta atualmente com vinte e uma salas de aula, quatro banheiros masculinos e quatro banheiros femininos para uso dos alunos, banheiro para os professores e funcionários, cantina, uma sala para depósito, secretaria, sala dos professores, sala de Orientação Educacional, sala da Supervisão Escolar, sala da Direção, biblioteca, sala de vídeo, laboratório de informática, cozinha, refeitório e despensa de alimentos. O pátio também passou por um processo de drenagem, foi construído um muro. Existem dois portões e dois passeios de acesso à escola, um quiosque na parte central do pátio, bem como diversos bancos espalhados pelo mesmo para integração e lazer dos alunos. Há alguns problemas com a quadra poliesportiva, que se encontra em péssimas condições de uso. Por outro lado, a construção da quadra poliesportiva - conquista da Participação Popular do ano de 2003-2004-foi efetivada.
                O Instituto Estadual Couto de Magalhães é a única escola pública do município de Arroio dos Ratos a oferecer o Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, que também atende às necessidades de alunos dos municípios vizinhos gerando problemas como superlotação das turmas, falta de recursos humanos e materiais. Há uma preocupação constante com a evasão e a reprovação escolar.
Atualmente o Instituto Estadual Couto de Magalhães que completou 70 anos conta com o apoio de 77 funcionários no seu corpo docente, 1212 alunos, possui atividades em turno oposto com o Programa Mais Educação, e atividades diferenciadas como a Banda Escolar e o Coral Infantil, a escola também possui um site: www.coutodemagalhaes.net.br onde a população podem acessar informações sobre a escola e os alunos podem ter acesso a materiais como vídeo aulas e material de apoio.
Como curiosidade a escola possui um lendário Jacarandá, que por motivos de segurança foi podado e cortado.  Existem várias histórias contadas na escola, uma das mais comentadas, é que no local do jacarandá havia sido enterrada uma mulher, esses rumores atravessaram décadas entre os alunos, professores e funcionários.  A lenda relata que há uma  mulher enterrada embaixo da árvore que seria a “Maria degolada”, pois ela suicidou-se enforcando-se nos galhos. Neste jacarandá, possuía uma placa em homenagem a ela, hoje devido ao corte, não é possível fazer um registro com foto.  Professores e ex- alunos da escola contam que quando chegam para estudar seus colegas relembram a lenda causando medo, verdade ou mito essa história é contada até os dias de hoje.

Grupo: Adriele Vargas, Aline Martim, Maicon Collovini, Paulo Alexandre, Vainer Guerreiro. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013


Grupo Escolar Visconde de Mauá





           A construção da Escola Estadual Visconde de Mauá, foi entregue à população no dia 25 de abril de 1942.
       A Escola teve início num prédio de madeira localizado na rua José Feliciano Carrinho, próximo a Estação Rodoviária de Butiá. Seu nome era Grupo Escolar das Munas de Butiá.
           Em 1941, mudou a denominação para Grupo Escolar Visconde de Mauá.
           Com o crescimento da então Vila de Butiá, foi aumentando o número de alunos e surgiu  necessidade de um novo prédio, maior número de salas de aula. Foi então, construído na praça Dr. Roberto Cardoso, pelo CADEM, antigo nome da COPELMI.
         Em 25 de abril de 1942, o Secretário de Educação, Dr. Coelho de Souza, veio à Butiá e recebeu oficialmente o prédio da Escola da diretoria do CADEM, ocasião em que registrou as seguintes palavras no livro de visitas da Escola:
          " Na data jubilosa, quando entregamos ao corpo docente o novo edifício, que é a expressão de uma inteligente cooperação e uma afirmação de boa política social, consigno o agradecimento da Secretaria de Educação ao CADEM e as saudações ao professorado do Grupo Escolar Mauá."
          Desde sua criação a 11 de junho de 1938, pelo decreto 7.350, a escola teve vários colaboradores, que muitos serviços prestaram às crianças. Um desses colaboradores foi o Dr. José Fredolino Leindeker, dentista, que muito trabalhou atendendo todos os alunos de Butiá, num gabinete montado no 2º piso, doado pelo CADEM.
         Outro grande colaborador foi o Dr. Roberto Cardoso, Diretor do CADEM. Os alunos que concluíam o 5º ano primário e que tiravam o primeiro lugar  e filhos de mineiros, eram premiados, pelo diretor da mina, com um curso completo, tanto de 2º até 3º graus em Porto Alegre.
           Como na Vila de Minas de Butiá não havia professores formados para trabalharem no Grupo Escolar Mauá foi necessário trazer professores de outras cidades e a diretoria do CADEM mandou construir um prédio para as professoras ao lado da escola Visconde de Mauá, que era conhecida como " A CASA DAS PROFESSORAS". Muitas vieram de longe e aqui ficaram, casaram, constituíram família e até hoje vivem em nossa cidade.
                                            
       Em 1938 quem assumiu a direção da escola foi a professora Adyr Amoretti, de lá para cá  muitas pessoas assumiram este cargo, que hoje está sob os cuidados do Professor Marcos Espinosa .

       Hoje a escola recebe o nome de Escola Estadual de Ensino Médio Visconde de Mauá e conta com um corpo docente de mais de 50 professores que atendem mais de 1000 alunos. Para melhor atendimento de sua clientela, passou no ano de 2012 por melhorias, como a construção de rampas de acesso e pintura do prédio.
        
               Este ano a escola está completando 75 anos para orgulho de toda sua comunidade escolar.

            Nosso grupo visitou a escola, para coleta de dados, também fomos até  a Biblioteca Pública Municipal de Butiá onde encontramos em seu acervo, informações sobre o início da construção do prédio.

GRUPO:
Cezar Moraes Duarte
Diane Serpa
Jacqueline Izaguirre Peltz da Silva
Patricia Antunes Lima
Vanessa Prestes de Almeida

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Escola Estadual de 1º Grau Incompleto João Canabarro



Autores:

Christiane Trarbach da Rosa
Francieli de Souza Madeiros
Vlamarion Garcia Santana



terça-feira, 12 de novembro de 2013

CNEC Arroio dos Ratos

Projeto da CNEC Arroio dos Ratos. Fonte: Srº Nilo.
     No município de Arroio dos Ratos, até o início de 1963, os recursos escolares se esgotavam na 4ª. série primária. Quem quisesse prosseguir nos estudos no Curso Ginasial, tinha que deslocar-se diariamente à cidade de São Jerônimo. Isto fugia ao alcance da maioria da população local, carente de recursos para custear tamanha despesa. Era preciso conseguir um Curso Ginasial gratuito para Arroio dos Ratos. Foi o que se propôs um grupo de pessoas abnegadas desta comunidade, tendo a frente o Pe. Ervino Lothar Sulzbach.(SULZBACH, 1989, p. 127). 
     Após o contato, no início de 1962, com o Prof. José Francisco Sanchotene Felice, então Administrador Estadual da Campanha, foram tomadas as medidas legais para o funcionamento do Curso Ginasial. No dia 08 de março de 1963, foi solenemente instalado o Curso Ginasial com a admissão de 130 alunos. Foi uma nova alvorada para população de Arroio dos Ratos, que já estava desesperançosa com as tristes consequências do fim da mineração.  
     No dia 20 de setembro de 1964 teve lugar uma cerimônia muito importante para a população de Arroio dos Ratos: o lançamento da pedra fundamental do futuro prédio destinado ao Ginásio Comercial Santa Bárbara. E no mês de dezembro tiveram início às obras de construção, compreendendo, inicialmente, quatro salas de aula e a ala de frente destinada à administração. Os custos na sua maior parte correram por conta do Conselho Estadual da Campanha Nacional de Educandários Gratuitos, quando era seu Presidente o Deputado Flávio Ramos. Na data de 05 de agosto de 1967, Arroio dos Ratos viveu um novo dia importante e feliz: acontecia a inauguração do prédio do Ginásio. A parte inaugurada constituía apenas uma terça parte de um imponente conjunto previsto para o futuro, elaborado pelo arquiteto Danilo Fabretti. 
     As mudanças produzidas pelo fim do ciclo de extração do carvão no Município e a preocupação em oportunizar aos concluintes do Curso Ginasial a oportunidade prática e econômica de continuar os estudos em sua própria cidade impulsionaram a instalação do Curso Técnico de Contabilidade, em março de 1969.
     Em 1968, o Ginásio Comercial Santa Bárbara foi desmembrado em duas escolas: a Escola Cenecista de 1º. Grau Santa Bárbara e a Escola Cenecista de 2º. Grau São José. 
  Para um grande número de egressos desta Escola, os conhecimentos nela adquiridos, lhes abriram caminho para seu futuro seguro e feliz. Entre eles há profissionais de graduação superior, desempenhando atividades nas mais diversas áreas. .(SULZBACH, 1989, p. 130).
     Este ano a escola está comemorando os seus 50 anos!
Fonte: CNEC Arroio dos Ratos.
Autores: Aline Neder Poggetti, Ândrea Florkovski, Izabel Lopes Teixeira e Everton Rodrigo dos Santos Vieira.