domingo, 27 de outubro de 2013

A inclusão é para todos.

Escola entrevistada: Instituto Estadual de Educação São Jerônimo
Rua: João Daisson, 637 – São Jerônimo/RS
Fone: (51) 3651 1724      CEP: 967000-000

A inclusão é para todos!

O grupo na sala de Recursos com a professora de Libras Evelyn.



Na sala onde assistimos o coral de Libras com as professoras Evelyn e Simone.

Ao entrevistar a Pedagoga, professora da Sala de Recursos Evelyn Carolina de Paris Chouene, abordamos a importância da inclusão de alunos surdos e após o grupo chegou à conclusão do quanto foi valioso esta entrevista para nosso futuro como professores, a escola entrevistada possui um projeto “Com as mãos comunicamos o mundo”, desenvolvido no ano de 2012 iniciando com a turma piloto de 2º ano e hoje com as turmas de pré, 1º ano, 2º ano e o 3º ano que foi a turma que iniciou no ano passado, o projeto funciona com a professora Evelyn ensaiando um coral de libras, tivemos a oportunidade de assistir a uma aula e ver o quanto os alunos gostam e estão prontos para interagir com futuros colegas surdos e mudos, isto mostra que a inclusão serve para todos.
Na região onde moramos as escolas tem inclusão de alunos surdos, não há nenhuma com atendimento específico para surdos, eles se incluem em escolas regulares. A escola entrevistada e outras de São Jerônimo como a Escola José Athanásio e Castro Alves dispõem de uma sala de Recursos.
Atualmente a escola possui uma aluna com perda auditiva, estudante do Ensino Médio, ela é surda Oralizada, possui laudo e consta nele perda auditiva desde a infância, ela usa aparelho, não gosta e mesmo com ele apresenta dificuldades de entendimento. Sua deficiência começou a ser descoberta em 1991 quando a aluna apresentava dificuldades. Seus professores começaram a desconfiar se ela simplesmente não ouvia, ou não entendia o conteúdo, então começaram os exames e descobriram que era perda auditiva. A aluna aprendeu Libras (básico) que é oferecido na sala de recursos da própria escola, em sala de aula ela não tem intérprete, não há necessidade, pois ela fala e não tem perda total da audição, ela tem apoio da professora Evelyn que tem curso de libras, mas não atua em sala de aula com ela.
Após a entrevista e também com base em experiência de estágio em escolas da região, concluímos que o poder público garante condições de acesso e aprendizagem aos alunos surdos na grande maioria amparando com sala de Recursos e professor com curso de Libras, a comunidade em geral, principalmente a família e escola mostra não ter um preparo que seja suficiente para esses alunos, mas a preocupação da comunidade existe, como por exemplo, temos uma escola aqui em Charqueadas (IFSul) que oferece curso de libras para professores e familiares de alunos surdos e mudos, a preocupação existe devido ao fato dos professores e familiares que atuam direto com esse tipo de deficiência não estarem preparados.

Diretor da escola: João Emeri Damasceno

Colaboradores para entrevista:
Evelyn Carolina de Paris Chouene (Pedagoga e professora da Sala de Recursos/Libras).
Eliana Inês Emmel Pettermann (Coordenadora do curso normal e do CAT) – Desenvolve projetos junto com a Evelyn.
Simone Botelho da Silva (Professora da turma do 3º ano, que presenciamos o coral de Libras).


Autores: Auri Quintana, Daiane Silva, Patrícia da Silva Medeiros, Viviane Morais Vieira.




 Nossa pesquisa foi realizada na escola de ensino fundamental Otávio Lázaro na cidade de Charqueadas. A escola é a única do munícipio que dispõe de um espaço e um professor qualificado para atender alunos surdos.
 A escola realiza esse trabalho desde 1998. Já formou alunos no ensino fundamental e segui auxiliando-os, pois os mesmos quando vão para ensino médio não conta com profissionais capacitados para uma boa aprendizagem.
 Atualmente na escola estão matriculados quatro alunos surdos. Uma das alunas  tem sete anos, conhece libras e usa a linguagem de sinais e está no segundo ano, é comunicativa e não apresenta dificuldade na aprendizagem. Outra aluna apresenta dificuldade e não conta com monitora e  divide a professora com outros colegas com necessidades especiais, não faz uso da linguagem de sinais. Tem  outra aluna que está no oitavo ano, vem apresentando dificuldades desde  o ano passado, quando deixou de contar com ajuda de monitora. Está alfabetizada e usa libras. A quarta aluna apresenta outras necessidades, por isso tem atendimento diferenciado tanto em sala de aula, quanto no período do reforço.
 O atendimento especial para alunos surdos acontece de duas a três vezes por semana no período oposto de aula, com a professora Nairza no laboratório de libra e é individual.
 Laboratório esse que foi uma conquista de alunos surdos da escola, no ano de 98/99 quando participou  de um concurso do projeto Airton Senna. Hoje o laboratório conta com computadores e materiais didáticos produzidos pela própria professora, que facilitam o ensino-aprendizagem. Nairza é única professora concursada e disponível no município para esse atendimento.

 Professora estadual aposentada dedica-se em tempo integral na realização desse trabalho, procurando sempre aperfeiçoar seu modo de ensino, tornando-se fundamental na vida desses alunos.
 Anualmente acontece a comemoração do dia 26 de setembro,  dia nacional do surdo, nesse dia a professora Nairza juntamente com  a equipe diretiva realiza atividades durante todo o dia, integrando alunos surdos com a comunidade escolar.
 Nota-se que  a escola não recebe incentivos necessários do poder público, mesmo com todo o empenho e dedicação por parte da professora Nairza, isso não é suficiente. Espera-se  mais comprometimento por parte dos pais, professores, do poder público e da comunidade, para  um ensino de qualidade.   
O município conta ainda com o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense que oferece curso de Libras aos interessados, e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, APAE.
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 Fotos retiradas na escola Otávio Lázaro no período de atendimento especial.



Fonte: Relatos obtidos na própria escola com a professora Nairza Camboim.
Autores: Jezabel Costa; Loveli Lobato; Marcia Beatriz Marques Silva; Veridiane Pereira de Souza.

A Língua dos Sinais

      A Lei 10.436 de 24 de Abril de 2002, esta lei foi criada devido á luta pela conquista de direitos dos surdos em espaços de cidadania: na escola e na sociedade em geral, esta reconhece a Legitimidade da língua brasileira dos sinais(LIBRAS) e com isso as pessoas que apresentam o problema de surdez ganham o direito de ter acesso a Educação com acompanhamento de um interprete.Através destes dispositivos legais ,pode-se ver que a escola regular esta amparada para receber os alunos surdos em suas classes.Mas em nossa região não são todas escolas que estão equipadas para receber um aluno surdo e possuem professores preparados para trabalhar com a linguagem dos sinais.
     A escola escolhida pelo nosso grupo para realizar a pesquisa, foi a Escola Municipal de Ensino fundamental Professor Horácio Prates, CNPJ 01.868.094/0001-88, localizada na Rua Sepé Tiarajú, s/nº, no Centro de Charqueadas, que tem como Diretora a Srª Lisangela Lacerda, onde fomos muito bem recebidos.
     Através da entrevista com a diretora, foi relatado que dentro da rede municipal todos os alunos que apresentam problema de surdez são automaticamente encaminhados pela Secretaria de Educação a serem matriculados em outra escola (E.M.E.F. Otavio Lázaro) que possui profissionais qualificados e materiais adequados para um melhor aprendizado destes.    
     Pertencentes ao quadro de alunos da Escola Horácio Prates há dois alunos com problema de audição: um no quinto ano “João”e um no primeiro ano “Gabriel”que também apresenta síndrome de Down, mas estes não usam a linguagem dos sinais, pois possuem agravamento na defasagem auditiva, não são totalmente surdos.
   O mais interessante nesta pesquisa é que este ano foi realizado nesta escola um projeto da orientadora com uma fonoaudióloga da rede municipal, com a turma do quinto ano com 22 alunos, onde foi feito um exame de audiometria em todos os alunos da turma. Seis apresentaram problemas leves de surdez. O procedimento da escola foi primeiramente a comunicação com os pais para melhor orientação do problema apresentado pelos seus filhos e um encaminhamento para Secretaria de Saúde do município para que tivessem o tratamento necessário.
   O surdo não é o pior ouvinte, é cognitivamente igual, tem as mesmas capacidades e inteligência, porém é um sujeito que tem uma forma única de aprender, pois compartilha duas culturas e precisa saber as duas. A língua dos sinais constitui esta ponte, portanto esta aí a importância dos Surdos frequentarem as classes normais.
   Na escola pesquisada nenhum aluno usa a lingua dos sinais, mas dentro do corpo docente existem 03 funcionárias (professoras) que possuem curso básico de libras. Refletir sobre as questões da educação é falar de uma escola de qualidade para todos, portanto nesta em sua realidade atual, inclui alunos e professores preparados para receber alunos na perspectiva de inclusão social educativa.
   A realidade na nossa região é que não temos profissionais preparados para trabalharem com a lingua dos sinais (LIBRAS) nas escolas.O poder público garante aos alunos surdos o direito de estarem matriculados e frequentarem a escola regular, mas não preparam os profissionais da educação para trabalhar com estes. Portanto vemos que falta a capacitação destes profissionais para que haja um trabalho completo.
                                                                   Grupo:

sábado, 26 de outubro de 2013


A realidade da inclusão de deficientes auditivos em Charqueadas

Atualmente, vemos a grande insistência da população pelo investimento na educação. Por este motivo, acredito ser necessário fazer ressalva à educação inclusiva, salientando que a mesma não é somente uma questão de leis e obrigações mas, também, é uma questão de cidadania e de respeito a todas as pessoas que necessitam de um atendimento diferenciado. Todos temos direito à educação, ao respeito e a igualdade de oportunidades, logo, cabe a toda a comunidade, por meio de seus representantes, exigirem o direito de acesso a uma educação de qualidade e, também, inclusiva.
No município de Charqueadas, temos a escola municipal Otávio Lázaro que presta atendimento aos  alunos com deficiência auditiva. Temos, também, em nosso município, as escolas estaduais, Cruz de Malta e Mineiro Nicácio Machado, que possuem as salas Multifuncionais, criadas para prestar atendimento a várias deficiências, tais como: deficiência visual (DV),deficiência auditiva (DA), deficiência intelectual (DI), deficiência física (DF) e autismo.
A função das salas multifuncionais é o auxílio ao professor da turma regular onde o aluno está incluso e a produção de material que ele precisa para acompanhar o conteúdo trabalhado.



Devido ao fato de alguns professores trabalharem em mais de uma escola no município, podemos acompanhar e continuar com este auxílio aos alunos, de acordo com o seu avanço nos estudos. Alguns materiais são preparados com auxílio de professores de escolas diferentes que ajudam a transformar a forma como será ensinado e  repassado, de uma forma mais efetiva, o conteúdo na sala de aula.
Este relato se baseia na escola Cruz de Malta onde temos alguns alunos que tem necessidades especiais no que diz respeito a aprendizagem. Com relação à deficiência auditiva, há um aluno de 8 anos de idade em uma turma de 3° ano, o qual estuda fazendo uso de 2 aparelhos auditivos e como encontra-se em fase de adaptação, somente agora, começa a articular algumas palavras.
Inicialmente, por motivo do uso do aparelho, não usará a língua dos sinais, embora haja profissionais habilitados e que o ensinarão tão logo esteja adaptado a realidade escolar.
No momento, na escola, não há interprete. Somente na escola Otávio Lázaro há um profissional interprete de LIBRAS. Há professores que procuraram se habilitar em LIBRAS mas não se encontram na função de interprete, mas por este motivo, são os que trabalham diretamente com os alunos. Há na escola profissionais habilitados para demais deficiências, mas para a deficiência auditiva somente na escola Otávio Lazaro, para onde são direcionados os alunos com tal deficiência para uma assistência especializada.
O poder público garante, utilizando a lei, o acesso à escola, mas nem sempre a inclusão ocorre de maneira satisfatória, pois há sempre a alegação, legítima, dos professores, de não estarem preparados e habilitados para esta modalidade de ensino. O estado não proporciona uma habilitação específica para profissionais de determinadas áreas, que não são especificamente a de linguagens, a habilitação para atender as necessidades dos alunos com alguma deficiência. O município, mesmo que proporcione o atendimento em uma escola de ensino fundamental, ele o faz de forma que haja um especialista (interprete) que auxilie o professor. Infelizmente, o mesmo não ocorre no ensino médio, onde a preocupação  com a devida aprendizagem do aluno parte do professor sem o menor auxílio, respeito ou respaldo do estado, instituição que deveria preparar o profissional para trabalhar com este aluno que necessita de um atendimento diferenciado. O Estado garante o acesso, a inclusão do aluno no ensino regular porém, não prepara o profissional que irá trabalhar com estes alunos. Logo, o cumprimento da lei é, de uma certa forma, desrespeitoso para com a escola que trabalhará com este aluno, com o profissional que terá de lidar com uma metodologia de trabalho diferenciada (a qual não está habilitado) e, principalmente, com este aluno que apenas quer , e possui, o direito de ser tratado (incluído) igual a todos que buscam conhecimento.

          A inclusão deve ser um conjunto de esforços. Família, escola e comunidade. Não existe apenas a inclusão escolar, o aluno com alguma deficiência deve sofrer o processo de inclusão em todos os espaços frequentados por todos os cidadãos.

Fonte: Professora Soni Antonia, escola Estadual Cruz de Malta

Grupo - Polo Arroio dos Ratos - UAB3/PARFOR
Marcelo Vale
Fábio Ferreira
Fernanda Lauermann
Nik Silva

A inclusão do aluno surdo no ambiente escolar

         

Fizemos nossa pesquisa no município de Butiá na rede municipal de ensino mais especificamente na Escola Especial Orestes Gonçalves, que busca oportunizar atendimento diferenciado ao aluno, a mesma trabalha em parceria com as demais escolas do município seus alunos frequentam a rede regular de ensino em turno inverso. Os profissionais do seu corpo docente estão em constante qualificação possuindo inclusive atendimento com fonoaudióloga.
No momento a rede municipal não possui nenhum aluno incluso, no entanto já teve turma de alunos surdos inseridos na escola regular. Atualmente somente há inclusão de um aluno surdo na rede estadual na Escola Marechal Rondon.
Em nossa visita a escola nos foi relatado que os antigos alunos surdos ainda visitam a sala de recursos da escola para conversar com a professora, que tem domínio de libras. Estes estão no mercado de trabalho, não estudam mais, porém aprenderam Libras na própria escola quando eram alunos.
Na instituição, no momento, os professores sabem somente o básico, pois não havendo prática sistemática alguns sinais são esquecidos.
Após realizarmos a pesquisa ficou claro que a rede municipal de ensino ainda tem um longo caminho a percorrer no que se refere à inclusão, pois vimos que quase na sua totalidade os professores não estão preparados para receber esses alunos, pois durante a entrevista a educadora fazia referência a uma única professora com domínio da linguagem de libras. Vemos que possuem boa vontade, no entanto apenas boa vontade não basta se faz necessário um trabalho com todos os professores e profissional da escola é fundamental. A criança não é aluna do berçário ou do maternal, nem da professora X. A criança é aluna da escola.  Na escola inclusiva todos devem se preparar para atender a criança especial. Hoje é aluna da professora X, amanhã da professora Y e esta, por sua vez já estará, preparada para receber a criança especial, conhecendo suas particularidades e necessidades. A escola cresce junto com a criança.   Pesquisa realizada por Vanessa Prestes de Almeida, Diane Serpa, Patrícia Antunes Lima, Cezar Morais Duarte e Jacqueline Izaguirre Peltz da Silva

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Inclusão de Qualidade





 A educação dos portadores de necessidades especiais é observada 
como uma forma de aproximação com os seres ditos normais, a fim de 
desenvolver sua normalidade para melhor integrá-los através de sua 
aprendizagem “a idéia inicial foi, então, a de normalizar estilo ou 
padrões de vida, mas isto foi confundido com a noção de normais as 
pessoas deficientes.” (SASAZAKI, 1991, p. 32)
  Nossa pesquisa foi realizada em uma escola da cidade onde moramos, Escola Estadual de Ensino Fundamental Prof. Alcides Conter, em São Jerônimo, onde encontramos um aluno com surdez parcial comprovada através de laudo médico. Por se tratar de um caso com surdez parcial, não lhe foi necessário à aprendizagem de LIBRAS.
  Uma vez que, o aluno apesar de ouvir pouco, tem a fala normal. Nessa escola, não há profissional especializado em LIBRAS, entretanto há uma professora apoiadora, que em torno de 1 hora por dia, dá atendimento individual a este aluno. De modo geral, a inclusão de alunos com algum tipo de deficiência, está acontecendo de modo natural nas escolas, entretanto não há suporte por parte do governo para que estes alunos possam ter uma educação e inclusão de qualidade.
  Não temos conhecimento se há escola especializada nesse tipo de deficiência em nossa cidade, mas com certeza é necessário que exista escola e profissionais especializados e aptos a atender a estas pessoas.
  Esperamos que um dia esta realidade seja diferente, e que todos possam usufruir o que lhes é de direito.




Autores: Amanda Ribas Lopes, Débora Santos Arence, Marla Cecilia Medeiros da Silva, Marne Souza Boanova, Sônia Beatriz Rios Moreira Correa.

Fonte:Site UFPI, funcionários da escola Professor Alcides Conter

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Inclusão de Surdos na Escola Osvaldo Cruz/Arroio dos Ratos


    O município de Arroio dos Ratos não possui uma escola especializada  para surdos, mas existe a inclusão de alunos surdos nas escolas regulares. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Osvaldo Cruz possui entre seus discentes apenas uma aluna surda. A aluna, aos 18 anos, matriculada no 7° ano do ensino fundamental, não é alfabetizada em português e não tem o conhecimento da Libras, a mesma adquiriu uma linguagem  própria de comunicação com os professores e colegas. A aluna em questão, não tem em sua sala de aula um interprete ou tradutor, conta com a ajuda de um monitor que não consegue suprir as necessidades pedagógicas da aluna uma vez que ela não acompanha o conteúdo por não ser alfabetizada.
      Na escola existe o AEE (Atendimento Educacional Especializado) em turno oposto que conta com uma professora que domina Libras, porém o atendimento tem carga horária reduzida e insuficiente, visto que o atendimento é para todos os alunos inclusos na escola com diferentes necessidades.
      Os professores de diferentes disciplinas que atendem a aluna em questão não se sentem preparados para trabalhar com as necessidades da aluna, principalmente porque não há uma adaptação curricular para o 7° ano de acordo com as suas necessidades.
      O poder público limita-se a garantir aos alunos surdos o seu direito de estarem matriculados e frequentando a escola regular, porém não propicia a condição necessária para o desenvolvimento educacional destes alunos surdos, sendo que direciona políticas públicas para o aluno conhecedor da Libras, porém muitas vezes a Libras ainda não é conhecida pelo aluno surdo, ficando visível a necessidade de trabalhar a aprendizagem e alfabetização na língua de sinais, a adaptação do espaço escolar e a capacitação dos professores.  O professor de libras ou interprete não precisa ter domínio do conteúdo ele vai ser a ponte entre o aluno e o professor, sendo essencial para a evolução do aprendizado que o aluno tenha o conhecimento da língua de sinais.


Autores: Adriele Vargas, Aline Moraes Martim, Maicon Luiz Collovini Salatti, Paulo Roberto Alexandre e Vainer Guerreiro

O aluno surdo na Escola


      A escola com a qual realizamos a pesquisa chama-se E. M. E. F. Paraná localiza-se no Distrito do Parque Eldorado, em Eldorado do Sul, na escola há vários alunos inclusos, entre eles há um aluno surdo, que está no 8º ano do ensino fundamental, o aluno não conhece libras, foi alfabetizado em português e nunca no seu processo de ensino teve um profissional especializado em Libras ou um monitor em sala de aula que lhe auxiliasse. O aluno consegue ler e fazer interpretações simples, ainda apresenta dificuldade de raciocínio lógico em algumas disciplinas.

      Pode se dizer que este aluno teve na escola inclusão social, pois ele teve uma aprendizagem significativa dentro de suas limitações, faltou atendimento especializado a este aluno, no que diz respeito ao desenvolvimento de suas potencialidades, com especialista em Libras por exemplo. A escola durante algum tempo ofereceu a ele ensino em laboratório de aprendizagem em turno inverso a sua aula, onde ele pode se alfabetizar. 

      Ainda falta o interesse do poder público, pois pouco ainda se faz nesta região em relação ao ensino-aprendizagem dos alunos surdos. Dentro da realidade escolar há muitos alunos inclusos e cada um com sua especificidade, também há professores que estão se especializando para trabalhar com aluno incluso em sala de aula, mas ainda faltam especialistas, pois há um grande número de deficiências a serem atendidas em sala de aula.

Autores: Aline Neder Poggetti, Ândrea Florkovski, Izabel Lopes Teixeira e Everton Rodrigo dos Santos Vieira.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013


Inclusão de aluno surdo no ambiente escolar.


Nossa pesquisa com relação ao tema começa na Escola Estadual de Ensino Fundamental João Canabarro, localizada no município de General Câmara. A escola não tem histórico de alunos com surdez e entre os professores que lecionam nesta escola, nenhum realizou uma capacitação para receber alunos especiais e nenhum deles sabe LIBRAS (Língua Brasileira de sinais) apenas conhecem alguns sinais. 
Incluir um aluno surdo em uma turma que contém na sua maioria ouvintes requer uma adaptação de conteúdos, estratégias para ensinar e aproximar os alunos para que o aluno surdo tenha desenvolvimento satisfatório e os demais alunos sejam capazes de aprender com o outro. Os professores, em sua maioria, não se sentem preparados para atender um aluno surdo na turma regular devido às dificuldades de comunicação entre eles e o aluno.
Em contato com a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e Escola Especial Renascer de General Câmara, ambas preparadas para trabalhar e integrar pessoa com deficiência foi informado que não possuem alunos surdos tantos nestas instituições como em escola regular deste município, tanto a APAE como a Escola Especial Renascer estão preparados para recebê-los.
Partimos então para o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) lá existe um aluno que é surdo com idade de 17 anos, e profissionais preparados para este tipo de deficiência. Este aluno faz todas as oficinas oferecidas pela entidade, dentre elas capoeira, taekwondo e libras, uma vez por semana vai para o Campus do Instituto Federal Sul-rio-grandense em Charqueadas fazer aulas de libras.
O poder público desta cidade tem vínculo com estas entidades sempre apoiando no que é necessário e a comunidade também. 
A educação de pessoas portadoras de necessidades especiais é foco de muitas pesquisas e a inclusão de aluno surdo como qualquer outra deficiência é encarada como necessidade. Contudo, existe ainda um longo caminho a percorrer para que todos possam ter acesso à educação de qualidade.


Autores: Christiane Trarbach da Rosa; Vlamarion Garcia Santana e Francieli de Souza Medeiros