sábado, 7 de dezembro de 2013

Batalha Naval e a Geometria Analítica

·         OBJETIVOS DA PROPOSTA
O objetivo da proposta e conhecer o Sistema Cartesiano Ortogonal através do jogo “Batalha Naval”. Para aplicação do jogo “Batalha Naval”, propõe-se o preenchimento das lacunas referentes às embarcações e em seguida, iniciam-se as orientações, começando o jogo.
·         AS REGRAS DO JOGO
Embarcações (navios) disponíveis
Um (1) Porta-aviões;
Dois (2) Encouraçados;
Três (3) Cruzadores;
Quatro (4) Submarinos;
·         PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DO JOGO
·         Cada jogador distribui suas embarcações pelo tabuleiro. Isso é feito marcando-se no plano de cada participante, sendo o máximo de dois participantes, os quadrinhos referentes às suas embarcações.


·         Não é permitido que duas (2) embarcações se toquem.
·         O jogador não deve revelar ao oponente as localizações de suas embarcações.
·         Cada jogador, na sua vez de jogar, seguirá o seguinte procedimento:
·         Anunciará três (3) localizações, indicando a(s) coordenada(s) do(s) alvo(s) através da letra da linha e do número da coluna que definem a posição. Para que o jogador tenha o controle dos pontos anunciados, deverá marcar cada um deles no plano do oponente.
·         Após cada um dos pontos localizados, o oponente avisará se acertou e, nesse caso, qual a embarcação foi atingida. Se ela for afundada, esse fato também deverá ser anunciado.
·         A cada ponto acertado em um alvo, o oponente deverá marcar em seu tabuleiro/plano para que possa informar quando a embarcação for afundada.
·         Uma embarcação é afundada quando todas as casas que formam essa embarcação forem atingidas.
·         Após os três (3) pontos localizados e as respostas do oponente é a vez para o outro jogador.
·         O jogo termina quando um dos jogadores afundar todas as embarcações do seu oponente.
·         RELAÇÃO DO JOGO COM AS COORDENADAS CARTESIANAS
Ao brincar com o jogo “Batalha Naval” e ao disparar um “tiro”, o jogador diz a posição representada por uma letra e um número para tentar acertar o armamento do adversário.
Essas informações são as coordenadas do local de destino do “tiro”.
Em muitas outras situações do cotidiano, necessitamos de sistemas de coordenadas. Por exemplo: um ponto de uma estrada e localizado pela marca quilométrica; um ponto sobre a superfície da terra e determinado por dois números chamados de latitude e longitude; um ponto no espaço aéreo e localizado por três (3) números – a latitude, a longitude e a altitude.
Do mesmo modo, para localizar um ponto em um plano, podemos adotar um sistema de coordenadas, e o mais usual é o sistema cartesiano de coordenadas, apresentado a seguir.
·         SISTEMA CARTESIANO DE COORDENADAS
O nome plano cartesiano é homenagem ao seu criador, René Descartes (1596 – 1650), filósofo e matemático francês. O nome de Descartes em latim é Cartesius, daí vem o nome cartesiano.
Para Localizar um ponto no plano, podemos fixar nesse plano um sistema cartesiano de coordenadas, que é formado por dois eixos reais Ox e Oy, perpendiculares entre si no ponto 0. Por exemplo, para determinar o ponto P da figura a seguir, traçamos por P as perpendiculares a Ox e Oy, obtendo, nesses eixos, dois (2) números chamados de abscissa (horizontal) e ordenada (vertical) do ponto P, respectivamente.

No exemplo, as coordenadas do ponto P são 5 e 5. A abscissa é 5 e a ordenada também é 5. Indicamos esse fato por (5,5).
O símbolo (5,5) é chamado “par ordenado de abscissa 5 e ordenada 5”.
·         CONCLUSÃO
Conclui-se que a matemática não é tão difícil quanto parece ser e nem tão amedrontadora como se ouve, entende-se apenas que é a didática de como se aplica a explicativa do conteúdo. Vê-se que, através de um simples jogo, se aprende facilmente como jogar ainda criança e que, pode-se explicar a matemática aliando o útil ao agradável, ou seja, aprende-se o necessário sem esforços demasiados de uma forma bem prazerosa. E a importância de mostrar ao aluno que a matemática está contida no nosso cotidiano até mesmo em jogos ela se torna fundamental, pois assim podemos abranger de outra forma ou melhor de uma forma mais descontraída a geometria assim conseguimos fazer com que os alunos interajam constantemente.
·         REFERÊNCIAS
PIRES PRESCOTT, Sérgio Paulo et al. Formação continuada de docentes do ensino médio nas áreas de ciências da natureza e matemática e suas tecnologias.. UFRJ – Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Rio de Janeiro, novembro 2005. Disponível em:<http://www.ccmn.ufrj.br/curso/trabalhos/PDF/matematica-trabalhos/conceitos_tecnologias_algebra/c-t-numeros-algebra4.pdf>. Acesso em: 23 maio 2011.
 Autores: Aline Neder Poggetti, Ândrea Florkovski, Izabel Lopes Teixeira e Everton Rodrigo dos Santos Vieira.

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